segunda-feira, 31 de maio de 2010

Está correto?





quarta-feira, 26 de maio de 2010

Violência deixa Brasil em 83º no ranking da 'paz global'

Estudo foi feito por consultoria britânica e monitorado por personalidades internacionais.
Noruega lidera a lista. Na América Latina, Chile é o melhor colocado.

O Brasil ocupa uma constrangedora 83ª posição no Índice de Paz Global (Global Peace Index - GPI). Trata-se do primeiro estudo que classifica 121 países de acordo com seu "grau de paz". Um dos fatores que mais pesou negativamente sobre o Brasil foi seu elevado grau de violência urbana.

Elaborado pela consultoria britânica Economist Intelligence Unit (EIU), o levantamento foi monitorado por um conselho de personalidades internacionais, como o Dalai Lama, o arcebispo Desmond Tutu, o ex-presidente norte-americano Jimmy Carter e o economista Joseph Stiglitz. O índice foi lançado com o objetivo de servir como uma referência para o debate da reunião de cúpula do G-8, que ocorrerá no fim da próxima semana na Alemanha.

O ranking é liderado pela Noruega. O grupo dos dez países mais "pacíficos" é completado pela Nova Zelândia, Dinamarca, Irlanda, Japão, Finlândia, Suécia, Canadá, Portugal e Áustria. Na América Latina, o Chile é o melhor posicionado, com o 16º lugar. O país com o pior nível de paz é o Iraque, e o vice-lanterninha é o Sudão.

América Latina

Com uma performance de 2.173 pontos, o Brasil é considerado um país menos pacífico do que muitos vizinhos da América Latina, como o México, Peru, Bolívia, Paraguai e Argentina, mas está melhor colocado do que a Venezuela (102) ou os Estados Unidos (96). O grau de paz no Brasil também é considerado inferior ao da China, Jamaica e Síria.

O GPI é composto por 24 indicadores, que incluem o nível de gastos militares, relações com países vizinhos, ação do crime organizado, número de homicídios e o grau de respeito dos direitos humanos. Segundo a EIU, foram levados também em consideração uma variedade de fatores determinantes da paz, como o nível de democracia, transparência, educação e distribuição de renda.

Principais determinantes

"Países pequenos, estáveis, que integram blocos regionais como a União Européia, tendem a ocupar as melhores posições no ranking", informou a EIU. "Os principais determinantes de paz interna são a renda, o grau de escolaridade e o nível de integração regional."

O prêmio Nobel Dalai Lama disse que a elaboração desse índice "vai sem dúvida tornar os fatores e qualidades que contribuem para a paz melhores conhecidos e vai estimular as pessoas a implementá-los em seus próprios países".


(fonte:http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,MUL44356-5598,00.html)

Grupo assalta motoristas em vias expressas no Rio

Bandidos são suspeitos de atacarem motoristas que passavam pelas duas principais vias expressas do Rio no fim da tarde de quinta-feira. No primeiro deles, por volta das 16h30, cinco supostos assaltantes roubaram ocupantes de pelo menos dois veículos na Linha Vermelha. Duas horas depois, um casal foi rendido por cinco homens na Linha Amarela.



A contadora Cláudia Peixoto, 37 anos, mulher do deputado Jorge Moreira Theodoro, o Dica (PMDB), foi vítima da primeira emboscada. Com uma amiga e três crianças, entre elas o filho do casal, de 9 anos, Cláudia seguia para Duque de Caxias, depois de fazer compras num shopping da Barra da Tijuca, quando foi cercada próximo à Cidade Universitária.

O suposto bando simulava estar com dois carros quebrados, entre eles um SpaceFox. "Graças a Deus, as vidas foram preservadas. Infelizmente, isso é muito comum hoje porque a gente tem pouco policiamento. Acredito que ser policial hoje é um sacerdócio. Hoje, fomos só mais uma vítima", desabafou o deputado, que foi à 21ª DP acompanhar a mulher.

Após assaltar a contadora, os homens renderam um casal, que estava com dois filhos pequenos, e roubaram um EcoSport. Eles foram levados em casa pela Polícia Militar e depois retornaram à 21ª DP, mas não quiseram falar sobre o caso.

Na Linha Amarela, outro casal foi atacado por cinco homens que ocupavam um Gol branco logo após sair de de um shopping em Del Castilho. "Levaram documentos, bolsas e até a minha jaqueta. Vi outros motoristas sendo atacados", contou uma das vítimas, que pediu para não ser identificada. Na 21ª DP, o casal, após espera uma hora, foi informado que o registro só poderia ser feito na 44ª DP.


(fonte:http://noticias.terra.com.br/brasil/noticias/0,,OI2861686-EI316,00-Grupo+assalta+motoristas+em+vias+expressas+no+Rio.html)

Violência deixa pelo menos 30 mortos no Iraque

Pelo menos 30 pessoas morreram em ataques no Iraque, neste domingo, um dia depois de a rede al Qaeda no país ter anunciado uma nova ofensiva no mês sagrado do Ramadã.

O grupo Estado Islâmico do Iraque, afiliado a al Qaeda, anunciou no sábado que realizaria uma série de ataques durante o Ramadã, que começou na semana passada.

Um extremista suicida detonou uma bomba, matando oito pessoas em um café perto da cidade de Kirkuc, no norte, que servia refeições durante o período de jejum do Ramadã.

Catorze pessoas morreram quando militantes atacaram dois vilarejos na província de Diyala, perto de Bagdá.

Os vilarejos pertenciam a uma tribo sunita que havia se juntado à aliança que pretende expulsar os militantes da al Qaeda da província.

Pelo menos duas pessoas morreram na explosão de um carro-bomba na capital, Bagdá, e há informações de que várias pessoas morreram durante um tiroteio na cidade.

Prisão

Também neste domingo as forças americanas no Iraque anunciaram a prisão de Fallah Khalifa Hiyas Fayyas al-Jumayli, suspeito por assassinar o líder tribal sunita Abdul Sattar Abu Risha.

Ele foi morto em um ataque a bomba perto de sua casa, na cidade de Ramadi, na província de Anbar, na quinta-feira passada.

Abu Risha era o líder da aliança de líderes tribais contra a al Qaeda, e havia se encontrado com o presidente americano George W. Bush na semana passada, em Anbar.

A aliança vem trabalhando com forças americanas e iraquianas num esforço para expulsar os militantes da al Qaeda da província, que já foi palco da insurgência sunita contra a ocupação americana.


(fonte:http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/story/2007/09/070916_iraqueviolencia_ba.shtml

)

Violências

Violência urbana é a expressão que designa o fenômeno social de comportamento deliberadamente transgressor e agressivo ocorrido em função do convívio urbano. A violência urbana tem algumas qualidades que a diferencia de outros tipos de violência; e se desencadeia em conseqüência das condições de vida e do convívio no espaço urbano. Sua manifestação mais evidente é o alto índice de criminalidade; e a mais constante é a infração dos códigos elementares de conduta civilizada.

A violência urbana é determinada por valores sociais, culturais, econômicos, políticos e morais de uma sociedade. No entanto, ela incorpora modelos copiados dos países de maior influência na esfera internacional.

As populações de países subdesenvolvidos, por exemplo, aprendem e reproduzem, com pequenas modificações, procedimentos violentos originários de expressões artísticas que têm o desrespeito e a violência como tema principal ou instrumento de ação, (filmes, novelas, mini-séries etc.).

As manifestações mais extremadas da violência urbana ocorrem em sociedades nas quais há uma tradição cultural de violência e acentuada divisões étnicas, sociais e econômicas.

A violência urbana é grande em países em que funcionam mal os mecanismos de controle social, político e jurídico. Em países como o Brasil, de instituições frágeis, profundas desigualdades econômicas e uma tradição cultural de violência, a realidade do cotidiano das grandes cidades é violenta. São freqüentes os comportamentos criminosos graves, como assassinatos, linchamentos, assaltos, tráfico de drogas, tiroteios entre quadrilhas rivais e corrupção, além do desrespeito sistemático às normas de conduta social estabelecidas pelos códigos legais ou pelo costume.

Uma das causas do crescimento da violência urbana no Brasil é a aceitação social da ruptura constante das normas jurídicas e o desrespeito à noção de cidadania. A sociedade admite passivamente tanto a violência dos agentes do estado contra as pessoas mais pobres quanto o descompromisso do indivíduo com as regras de convívio. Ficam impunes o uso da tortura pela polícia como método de investigação; a ocupação de espaços públicos por camelôs e donos de carros; as infrações de trânsito; a incompetência administrativa; a imperícia profissional; a negligência causadora de acidentes e o desrespeito ao consumidor. Entre os cidadãos habituados a esses comportamentos, encontram eco as formas violentas de fazer justiça, como a pena de morte, linchamentos e mesmo o fuzilamento sumário. É freqüente a aprovação popular da punição violenta sem direito a julgamento.


(fonte:http://www.renascebrasil.com.br/f_violencia2.htm)

Violência infantil

Trata-se de uma forma cruel de violência pois a vítima é incapaz de se defender. Um exemplo é o abuso sexual de crianças.

A maioria dos casos de abuso sexual de crianças envolve parentes e amigos que se aproveitam principalmente da fragilidade da vítima para satisfazer seus desejos. Uma pessoa que abusa sexualmente de crianças pré-púberes não é necessariamente pedófila.

Violência contra a mulher

Em todas as sociedades existe a violência contra a mulher. Dados Mundiais da OMS(Organização Mundial da Saúde), e nacionais (Brasil), indicam números impressionantes sobre este tipo de violência. A violência contra a mulher engloba várias formas de violência, inclusive psicológica, não só o estupro. O abuso sexual de meninas no lar ou fora dele, a violência por parte do marido, assédio e intimidações sexuais no local de trabalho ou instituições educacionais, a prostituição forçada, entre outros. No Brasil os assassinatos de mulheres, cometidos por seus companheiros ou mesmo parentes próximos tem também atingindo números impressionantes. A violência contra a mulher é em geral, praticada pelo marido, namorado ou ex-companheiro.

Violência verbal

Há formas mais individualizadas de violência, como a violência verbal. Normalmente afetam indivíduos em situações especiais, e não raro acompanham-se de violência física.

É uma forma como um ser usa para agredir uma pessoa, com palavras, verbalmente. Usa por exemplo, xingamentos, e palavras que façam o outro ser se sentir inferior.

Violência cultural

A violência cultural é pouco conhecida e constitui na substituição de uma cultura por um conjunto de valores importados e forçados. O exemplo clássico é a europeização dos indígenas americanos, principalmente nas regiões onde instalaram-se missões católicas (América do Sul, México). Mais recentemente muitas missões religiosas (essencialmente as cristãs) podem danificar a estrutura de tribos mais primitivas, provocando a longo prazo um esfacelamento de sua identidade cultural. É um tipo de violência intensa, perene e pouco instantânea.

Violência política

Um pouco diferenciada da violência social é a violência política; esta foi relacionada no passado a atentados e assassinatos, sendo praticamente exclusiva de escalões próximos aos governos. O terrorismo (que deve ser entendido como violência física e política, simultaneamente) contribuiu para "democratizar" a violência política. Assim, essa modalidade é instantânea, por vezes intensa e deve ser obrigatoriamente perene. Uma das formas mais conhecidas de violência política foi o chamado Terror, período revolucionário na França em que a sustentação de um regime se deveu à pura e simples eliminação de todos os suspeitos e a um estado de guerra total (em sua primeira aparição) e pânico de massas. O período nazi-fascista é exemplar em termos de violência de todas as formas, como será discutido em outra seção adiante.

Outra forma de violência política é a imposição de ideologias – de qualquer matizes, tanto de direita quanto de esquerda – a massas, embora haja uma crença geral de que a humanidade esteja mais consciente e menos refém desse tipo de ato político violento. A violência revolucionária pode ser considerada uma variação da política; envolve a ruptura (logicamente instantânea e intensa, e necessariamente perene) de uma situação social, como nos casos específicos da Revolução Russa de 1917 ou da Revolução Francesa de 1789.

Violência psicológica

A violência psicológica consiste em um comportamento (não-físico) específico por parte do agressor, seja este agressor um indivíduo ou um grupo específico num dado momento ou situação.

Muitas vezes, o tratamento desumano tais como rejeição, depreciação, indiferença, discriminação, desrespeito, punições (exageradas), podem ser consideradas graves tipo de violência. Esta modalidade, muitas vezes não deixa (inicialmente) marcas visíveis no indivíduo, mas podem levar à graves estados psicológicos e emocionais. Muitos destes estados podem se tornar irrecuperáveis em um indivíduo, de qualquer idade.

As crianças são mais expostas à violência psicológica, tendo em vista que dispõem de menos recursos que lhe garantam a proteção. O ambiente familiar e a escola tem sido os locais mais reportados. Pais e parentes próximos podem desencadear uma situação conflituosa que envolva a criança, por exemplo. Na escola, os colegas, professores ou mesmo a instituição escolar como um todo podem ser os causadores de situações de constrangimento.

Os adolescentes também são vítimas da mesma situação por motivos semelhante às crianças.

Mesmo indivíduos adultos podem sofrer as mesmas conseqüências danosas. Um exemplo claro disto são as situações de assédio moral.

Assédio moral é a exposição dos trabalhadores e trabalhadoras a situações humilhantes e constrangedoras, repetitivas e prolongadas durante a jornada de trabalho e no exercício de suas funções. São mais comuns em relações hierárquicas autoritárias e assimétricas, em que predominam condutas negativas, relações desumanas e antiéticas de longa duração, de um ou mais chefes dirigida a um ou mais subordinado(s), desestabilizando a relação da vítima com o ambiente de trabalho e a organização. Em geral, provocam ações humilhantes ao profissional ou o cumprimento de tarefas absurdas e impossíveis de realizar, para gerar a ridicularização pública no ambiente de trabalho e a humilhação do profissional. Pelo assédio moral, busca-se denegrir a imagem do profissional com humilhações e, muitas vezes, mentiras. Aquele que faz o assédio moral pode ter desejo de abuso de poder para se sentir mais forte do que realmente é, ou de humilhar a vítima com exigências absurdas. Alguns inclusive são sádicos e provocam outras violências além da moral. Por ser algo privado, nem sempre a vítima consegue na justiça provar o que sofreu, principalmente porque tem dificuldade de conseguir testemunhas, porque estas preferem se calar a colocar o emprego em risco. Em todo o caso, a situação começa a contar com estudos especializados e a própria Justiça passa no momento sob uma ampla revisão da matéria.

Violência física

Algumas formas de violência, especialmente a violência física, a agressão propriamente dita, causando danos materiais ou fisiológicos, caracterizam-se pela intensidade comparativamente alta, assim como pela instantaneidade - porém tendo pouca perenidade. Existem inúmeras variações da violência física (ou ainda, sub-variedades), como o estupro, o assassinato e/ou o antigo (e desusado) duelo.

terça-feira, 25 de maio de 2010

Causas da violencia no Brasil


Nos últimos anos, a sociedade brasileira entrou no grupo das sociedades mais violentas do mundo. Hoje, o país tem altíssimos índices de violência urbana (violências praticadas nas ruas, como assaltos, seqüestros, extermínios, etc.); violência doméstica (praticadas no próprio lar); violência familiar e violência contra a mulher, que, em geral, é praticada pelo marido, namorado, ex-companheiro, etc...

A questão que precisamos descobrir é porque esses índices aumentaram tanto nos últimos anos. Onde estaria a raiz do problema?...

Infelizmente, o governo tem usado ferramentas erradas e conceitos errados na hora de entender o que é causa e o que é conseqüência. A violência que mata e que destrói está muito mais para sintoma social do que doença social. Aliás, são várias as doenças sociais que produzem violência como um tipo de sintoma. Portanto, não adianta super-armar a segurança pública, lhes entregando armas de guerra para repressão policial se a “doença” causadora não for identificada e combatida.

Já é tempo de a sociedade brasileira se conscientizar de que, violência não é ação. Violência é, na verdade, reação. O ser humano não comete violência sem motivo. É verdade que algumas vezes as violências recaem sob pessoas erradas, (pessoas inocentes que não cometeram as ações que estimularam a violência). No entanto, as ações erradas existiram e alguém as cometeu, caso contrário não haveria violência.

Em todo o Mundo as principais causas da violência são: o desrespeito -- a prepotência -- crises de raiva causadas por fracassos e frustrações -- crises mentais (loucura conseqüente de anomalias patológicas que, em geral, são casos raros).

Exceto nos casos de loucura, a violência pode ser interpretada como uma tentativa de corrigir o que o diálogo não foi capaz de resolver. A violência funciona como um último recurso que tenta restabelecer o que é justo segundo a ótica do agressor. Em geral, a violência não tem um caráter meramente destrutivo. Na realidade, tem uma motivação corretiva que tenta consertar o que o diálogo não foi capaz de solucionar. Portanto, sempre que houver violência é porque, alguma coisa, já estava anteriormente errada. É essa “coisa errada” a real causa que precisa ser corrigida para diminuirmos, de fato, os diversos tipos de violências.

No Brasil, a principal “ação errada”, que antecede a violência é o desrespeito. O desrespeito é conseqüente das injustiças e afrontamentos, sejam sociais, sejam econômicos, sejam de relacionamentos conjugais, etc. A irreverência e o excesso de liberdades (libertinagens, estimuladas principalmente pela TV), também produzem desrespeito. E, o desrespeito, produz desejos de vingança que se transformam em violências.

Nas grandes metrópoles, onde as injustiças e os afrontamentos são muito comuns, os desejos de vingança se materializam sob a forma de roubos e assaltos ou sob a forma de agressões e homicídios. Já a irreverência e a libertinagem estimulam o comportamento indevido (comportamento vulgar), o que também caracteriza desrespeito e produz fortes violências.

Observe que quando um cidadão agride o outro, ou mata o outro, normalmente o faz em função de alguma situação que considerou desrespeitosa, mesmo que a questão inicial tenha sido banal como um simples pisão no pé ou uma dívida de centavos. Em geral, a raiva que enlouquece a ponto de gerar a violência é conseqüência do nível de desrespeito envolvido na respectiva questão. Portanto, até mesmo um palavrão pode se transformar em desrespeito e produzir violência. Logo, a exploração, o calote, a prepotência, a traição, a infidelidade, a mentira etc., são atitudes de desrespeito e se não forem muito bem explicadas, e justificadas (com pedidos de desculpas e de arrependimento), certa mente que ao seu tempo resultarão em violências. É de desrespeito em desrespeito que as pessoas acumulam tensões nervosas que, mais tarde, explodem sob a forma de violência.

Sabendo-se que o desrespeito é o principal causador de violência, podemos então combater a violência diminuindo os diferentes tipos de desrespeito: seja o desrespeito econômico, o desrespeito social, o desrespeito conjugal, o desrespeito familiar e o desrespeito entre as pessoas (a “má educação”). Em termos pessoais, a melhor maneira de prevenir a violência é agir com o máximo de respeito diante de toda e qualquer situação. Em termos governamentais, as autoridades precisam estimular relacionamentos mais justos, menos vulgares e mais reverentes na nossa sociedade. O governo precisa diminuir as explorações econômicas (as grandes diferenças de renda) e podar o excesso de “liberdades” principalmente na TV e no sistema educativo do país. A vulgaridade, praticada nos últimos anos vem destruindo valores morais e tornando as pessoas irresponsáveis, imprudentes, desrespeitadoras e inconseqüentes. Por isso, precisamos, também, restabelecer a punição infanto-juvenil tanto em casa quanto na escola. Boa educação se faz com corretos deveres e não com direitos insensatos. Precisamos educar nossos adolescentes com mais realismo e seriedade para mantê-los longe de problemas, fracassos, marginalidade e violência. Se diminuirmos os ilusórios direitos (causadores de rebeldias, prepotências e desrespeitos) e reforçarmos os deveres, o país não precisará colocar armas de guerra nas mãos da polícia para matar nossos jovens cidadãos (como tem acontecido tão freqüentemente).

(fonte: http://www.renascebrasil.com.br/f_violencia.htm)